sexta-feira, 27 de abril de 2012

2º curso de capacitação de monitores de esporte e lazer da Costa do Descobrimento - Porto Seguro - BA


Devido ao grande sucesso vem aí... O “2º curso de capacitação de
monitores de esporte e lazer da Costa do Descobrimento - Porto
Seguro - BA.”

Temas e conteúdos abrangentes, relacionados com:

-Educação física escolar;

-Lazer e recreação aplicados para hotéis, clubes, parques aquáticos e colônia de férias;

-Lazer e recreação com uma pitada de humor, um novo conceito;

-Dança como atividade física aplicada para melhor idade;

-Dança como instrumento pedagógico;

-Integração total, Zumba Fitness e Aqua Zumba;

Professores: Nairo Ramos. - CREF. 003354-G/BA

Sulimar Alvares. - CREF.006456-G/BA

Tio Zézinho

Certificado com a carga horária de 40 horas, chancelado pela FAM (Faculdade Montenegro).

OBS: Será feita uma seleção de alguns participantes do curso, para trabalharem durante a
temporada, nas redes de hotéis da Costa do Descobrimento

Investimento: 250,00 o pacote completo (o curso + 02 diárias no hotel + café da manhã)

150,00 só o curso

Local: Portobelo Parque Hotel (antigo Golden Dolphin)

Data 04,05 e 06 de Maio de 2012

quarta-feira, 25 de abril de 2012

HISTÓRIA DO TEATRO V – introdução ao teatro brasileiro: raízes didáticas


A origem do Teatro Brasileiro nasce sob a forte influência do barroco europeu, pelas mãos dos padres jesuítas, José de Anchieta (1534 – 1597) e Antonio Vieira da Companhia de Jesus – ordem encarregada de expandir fé pelas colônias. Didaticamente representadas, as peças tinha a intenção de catequizar dos índios com alta dramaticidade para tocar o coração e a mente desses nossos ancestrais. Os primeiros textos, como o “Auto da Festa de São Lourenço”, mesclava-se entre as línguas espanholas, portuguesa, tupi-guarani, entre si. Durante o século XVIII, atores portugueses visitam a cidade de Vila Rica em Minas Gerais, tem-se conservada uma peça local preservada, intitulada ''O parnaso obsequioso'', de Cláudio Manuel da Costa, em homenagem ao aniversário do governador.
Na segunda metade do século XVIII, o Teatro do padre Ventura no Rio de Janeiro encena “óperas” – comédia entremeadas de canções, como “Guerras do Alecrim e Mangerona”, autoria de Antônio José da Silva, conhecido como o Judeu, nascido no Brasil e que vivou toda sua vida em Portugal. Importava-se também espetáculos de Portugal e Espanha por intermédio do Teatro de Manuel Luis. Todas as representações ocorriam principalmente nas festas, montada por grupos amadores em praça pública com tom popular e que servia para louvar as autoridades. Depois do incêndio da sala do padre Ventura em 1769 e o fechamento do Teatro Manuel Luís, D. João VI, constrói o Real Teatro de São João em 1810, atual João Caetano, onde se exibiam atores portugueses. Com o romantismo surge um teatro com identidade nacional própria. Em outra oportunidade abordaremos os demais períodos de nossa história teatral.

BIBLIOGRAFIA

BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro; tradução J. Guinsburg, Clóvis Garcia, et alii. 1ª Ed. São Paulo, Perspectiva, 2001.

GASSNER, John. Mestres do Teatro I; tradução e organização de Alberto Guzik e J. Guinsburg, 3ª Ed. São Paulo, Perspectiva, 1997.

PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro; tradução para a língua portuguesa sob a direção de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo, Perspectiva, 1999.

TOZZI, Devanil, et alii. Teatro e Dança:repertórios para a educação – linha do tempo, v.1. São Paulo, FDE, 2010.

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

HISTÓRIA DO TEATRO IV – teatro renascentista, classicista e barroco: a efervescência cultural que influenciou o mundo




Representando a era da autonomia a Renascença valorizou a individualidade criativa, o que permitiu um salto muito grande no desenvolvimento das ciências e das artes com seu berço na Itália. Marcado tradicionalmente pela inquietude a arte teatral encontrou novamente no Renascimento a brecha que buscava, pois partir desse período volta a se fixar no prédio teatral, além dos grupos tradicionais que perambulavam com seus carroções de um lado para outro.
Nesse período, surge Gil Vicente (1465? -1536?) e suas surpreendentes obras, entre farsas e Autos, como a “A farsa de Inês Pereira” e “Auto da Lusitânia”, apesar do fervor religioso de Portugal, adotam um ponto de vista feminino. O aumento demográfico das cidades contribuiu para a expansão dos teatros e a criação de novos espaços para a representação, distantes dos olhares severos da igreja. Com essa renovação os novos autores influenciaram-se nos textos clássicos gregos e romanos, como foi o caso de Nicolau Maquiavel (1469-1527), um dos maiores filósofos do “século de ouro”, autor de “A Mandrágora” ele procurava deixar em evidência as contradições sociais de forma cientifica. Ele escreveu também textos didáticos e literários como, por exemplo, “Discursos Sobre a Primeira Década de Tito Lívio” e “O Príncipe”. Na Itália cria-se o palco italiano que possui balcão, frisa e foyer (espaços verticais), o palco proporciona basicamente uma relação frontal da plateia com os atores e o cenário com traços de perspectiva. Esse modelo de palco foi adotado por na maioria dos teatros do mundo, inclusive no Brasil de hoje.
Surge nos meados do século XVI a Commédia dell´Arte, um gênero irreverente de se fazer comédia surge e que atinge seu apogeu no século XVII, declinando a partir do século XVIII. Ademais a Commedia dell’arte é vista por muitos estudiosos como a fonte de inspiração para o sucesso de Shakespeare, percebida nas entrelinhas de alguns de seus textos, como por exemplo, a comédia “Alegres Comadres de Windsor”.
 A Commedia dell’Arte é uma verdadeira resenha cômico-popular, tradicionalmente oriunda desde a Antiguidade clássica, provavelmente originárias das fábulas atelanas e nos tipos fixos plautinos, mesclando elementos da cultura popular medieval, fundamentada na improvisação que se baseava no Canovaccio (roteiro), auxiliado pelos Lazzi, pequenos interlúdios usados na maioria das vezes por Arlequim. São personagens fixas com características essenciais - o profissionalismo, a itinerância, o uso de máscaras e a habilidade improvisacional, dividida em três categorias:
·  os Zanni (criados) - Arlequim, Briguela, mascarados e comicamente “ingênuos”;
·  os Vecchi (velhos) - Pantaleone, Dottore, Capitano (anti-herói) mascarados e comicamente sarcásticos;
·  os Innamorati (enamorados) – sem máscara, contrapondo a comicidade    das peças.
  
Renascimento Inglês


Na Inglaterra cria-se o octogonal, com três galerias verticais, batizado de palco elisabetano em homenagem a Rainha Elisabeth I (1558 – 1603) que fomentou o teatro por entender o valor da cultura e da educação em seu país. Foram erigidos três importantes teatros nessa época - The Globe, The Theatre e The Rose, ao mesmo tempo em que o crivo religioso desaparecia quase que por completo, dando a liberdade para autores como o gênio William Shakespeare (1564 - 1616) para escrever temas polêmicos, dentre eles Hamlet, cuja trama mostra um jovem príncipe inquieto quanto a morte inexplicável do Rei da Dinamarca, seu pai, levando-o questionamentos e indecisões, onde ele se indaga: “Ser ou não ser, eis a questão”. Em Romeu e Julieta, o autor confronta os paradigmas sociais que ditavam regras para o enlace matrimonial. Após a morte de Shakespeare, os teatros ingleses fecharam as suas portas por causa da eterna guerra dos puritanos, que mais uma vez na história o teatro seria acusado de instrumento de satanás. Após vinte anos os teatros reabririam suas portas, apresentando peças de George Eterege (1634 – 1691) e John Dryden (1631 – 1700).

Barroco Espanhol


Em paralelo a capital da Espanha já transpirava o sucesso de companhias de teatro. A grande influência eclesiástica fazia-se presente em algumas obras europeias, como no texto “O Auto da Barca do Inferno” do português Gil Vicente e, entre os espanhóis podemos citar Tirso de Molina (1584 – 1648), Lope de Vega (1562 – 1635) e Miguel de Cervantes (1547 – 1616), autor de “Numância” e “Dom Quixote”, Calderón de La Barca (1600-1681), com mais de duzentas obras escritas. Há nesse ínterim uma reestruturação com o espaço tempo das peças, tornando-as mais enxutas. As modificações incomodaram os mais tradicionais, como Cervantes, por exemplo. Ele foi irredutível e manteve sua estética. Com espetáculos mais curtos a Comedia Nueva apresentava-se diversas vezes numa mesma localidade. Com a simplicidade dos cenários mambembes atingia um número maior de espectadores por se apresentar diversas vezes na mesma localidade em um espaço de tempo menor do que os espetáculos tradicionais. Mesmo com essas mudanças a comédia erudita conseguiu atingir a plebe espanhola e italiana, tanto pela situação econômica, quanto pelo nível de compreensão. Desta forma, deu abertura para a ascensão da Commedia dell’Arte, designada como “O Teatro do Povo”.

Classicismo Francês ou Neoclassicismo


Enquanto isso na França, sob os auspícios do Rei Sol, Luiz XIV, alguns dramaturgos altamente conservadores criticavam as inovações renascentistas que não se utilizavam da Poética de Aristóteles. Os autores Corneille (1606 – 1684), Racine (1639 - 1699)  e outros, receberam carta-branca dos críticos. A nobreza francesa lotavam os teatros com suas extravagastes roupas chiques e perucas enormes. Durante os doze últimos anos de sua vida, Jean Baptiste Molière (1622 – 1673) conquistou o requintado gosto de Luiz XIV e o prestígio da corte de Versalhes. Molière não ia de encontro com o autoritarismo, de forma que logo conseguiu seu espaço nos chiques salões da corte e nos teatros. No entanto, ele era um crítico que colocou em xeque alguns conceitos fortemente enraizados na época, como em “O Misantropo”, “Don Juan” e “O Burguês Fidalgo”, onde tece fortes críticas sociais. Já em “O Tartufo”, Molière mexe com os brios dos clérigos, causando certa apatia por parte da igreja.

BIBLIOGRAFIA
BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro; tradução J. Guinsburg, Clóvis Garcia, et alii. 1ª Ed. São Paulo, Perspectiva, 2001.
GASSNER, John. Mestres do Teatro I; tradução e organização de Alberto Guzik e J. Guinsburg, 3ª Ed. São Paulo, Perspectiva, 1997.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro; tradução para a língua portuguesa sob a direção de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo, Perspectiva, 1999.
TOZZI, Devanil, et alii. Teatro e Dança:repertórios para a educação – linha do tempo, v.1. São Paulo, FDE, 2010.

Um Novo Portal de Livros Acadêmicos Gratuitos

http://blogs.estadao.com.br/tatiana-dias/um-novo-portal-de-livros-academicos-gratuitos/

V FESTIVAL ARTÍSTICO & CULTURAL DE CAMACÃ


sexta-feira, 6 de abril de 2012

HISTÓRIA DO TEATRO III – teatro medieval: proibição-ressurgimento-adaptação




A produção teatral quase não existiu entre os séculos V ao XI, por falta da comprovação documental desta época. Vagamente se tem relatos de atividades teatrais por conta das condenações de artistas que consta nos documentos escritos pelos concílios da igreja, que abominava tal prática nesse período, sendo perseguida e repremida até a Alta Idade Média, por tratar de assuntos comumente ligados a libidinagem e a alegria, atos abominados pelos religiosos. Além disso, os artistas populares (saltimbancos) oriundos de diversas regiões carregavam consigo sua cultura religiosa e seus cultos politeístas, altamente condenados pela igreja que precisava impor sua crença monoteísta de um Deus onipresente-onipotente-onipresente, eliminando qualquer resquício da antiga fé.
Mesmo sob a severa perseguição o teatro continuou a ser praticado nas ruas ou mesmo em alguns feudos, até que a igreja decide então, inseri-lo nas missas a partir do século XI.
A partir dai surge os gêneros teatrais arquetípicos:
· auto - teatro inserido nos cultos religiosos com o objetivos litúrgicos para propagação dos ensinamentos de Deus, bem como para o respeito e a manutenção da escala hierárquica do clérigo. Ariano Suassuna e Luís Alberto de Abreu, cujo segundo foi meu professor de dramaturgia na universidade; acompanhei paulatinamente seus trabalhos dramatúrgicos encenados por Ednaldo Freire na Fraternal Companhia de Artes e Malas-Artes nos teatros – Arena, Ruth Escobar e Paulo Eiró em São Paulo.
· farsa – contrapondo os autos esse gênero muito popular no decorrer de seu desenvolvimento histórico, mesclou-se com o auto mantendo um tom de religiosidade ao contrabalancear a comicidade libertina da farsa          
· bobos da corte - de forte raiz popular que data da Antiguidade clássica os senhores feudais eram entretidos pelos trovadores e menestréis comumente conhecidos como bobos da corte.

Da Idade Média até a Alta Idade Média a sociedade medieval foi estamental (estruturada em estratos sociais), sem que houvesse qualquer possibilidade de ascensão social. Altamente rígida constituída para manter o poder de forma hierárquica e intransmutável. Observando a história, o teatro sempre teve uma proximidade ao sagrado e o profano, quase sendo um Arlequim - senhor de dois amos, equilibrado apenas por uma tênue linha que pende para o lado que melhor lhe convier. Devido às restrições dessa época o espaço físico teatral desenvolveu o conceito de palco simultâneo ou cenas paralelas pelo fato do teatro ter sido tirado de dentro da igreja, começaram no altar-mor e deslocaram-se até a praça principal, por conta dos constantes e desconfiados olhares que sempre questionavam a real função do teatro. Como arte altamente adaptável o teatro criou três grandes palcos que representavam o céu, a terra ou o paraíso e o inferno, montados nas praças, preferencialmente próximo as catedrais. Esse gênero utilizou-se da processionalidade, ampliando o espaço de encenação ao envolver todo o entorno, deslocando-se pelo espaço geográfico das cidades, vilas, vilarejos, etc. Sem sombra de dúvida, o teatro medieval contribuiu muito para o enriquecimento dos principais elementos das artes cênicas. A valorização dos detalhes deu uma importância maior: a iluminação, feita com velas e candelabros, passou a ser encarada como parte da concepção do cenário e o figurino ficou mais em evidência. Na plateia, foram erguidos camarotes, e camarins para os atores, com maquilagem, que substituiu as máscaras na personificação dos personagens. Mesmo com toda essa evolução, somente depois de um longo período, surgiu o teatro como o conhecemos hoje.

BIBLIOGRAFIA
BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro; tradução J. Guinsburg, Clóvis Garcia, et alii. 1ª Ed. São Paulo, Perspectiva, 2001.
GASSNER, John. Mestres do Teatro I; tradução e organização de Alberto Guzik e J. Guinsburg, 3ª Ed. São Paulo, Perspectiva, 1997.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro; tradução para a língua portuguesa sob a direção de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo, Perspectiva, 1999.
TOZZI, Devanil, et alii. Teatro e Dança:repertórios para a educação – linha do tempo, v.1. São Paulo, FDE, 2010.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

RR - República Recreare - Paintball de Recreadores Durangos

Série Nostalgia - recordar é viver 1 (2006)
Estavam reunidos na RR-República Recreare a tropa de elite da Recreação(Tio Sol, Tia Keka, Tio Doug, Tio Tomada, Tia Sorriso e o Comandante Tio Bob, depois de um belo churrasco e sem muito o que fazer surgiu a idéia de recordar algumas brincadeiras do arco da velha, escolhemos então "Guerra de Mamonas". A CIA Romeu Lima Alfa (Recreare Lazer e Aventura) foi dividida em dois times: 1-Bob, Sol e Keka, com sacos repleto de mamonas,caracterizados com chapéu australiano selva e com rosto pintados para se embrearem na mata; 2-Tomada, Doug, Jaca e Sorriso portando apenas as mamonas.
No início da aventura a Tia Sorriso levou uma saraivada de mamonas, o que a impulsionou a correr. A decisão havia sido tomada pelo grupo 1, ataques de guerrilha e emboscadas. Num primeiro confronto o time 1 atraiu o grupo 2 para um terreno ingrime na intenção de fazer um cerco, atacar pelos flancos e isolar cada indivíduo do grupo, a missão foi abortada, pois o grupo 2 bateu em retirada por falta de "munição", o grupo 1 aproveitou a situação e foi se esconder em sua "casa mata" até que os exaustos "soldados" foram surpreendidos, tentando esboçar uma pequena resistência, mas, sem qualquer êxito a Sorriso ficou isolada pedindo arrego, saindo do seu time (conforme o combinado). Enfraquecido o time 2 se refugiou e aos poucos foram atacados e enfraquecidos pelos flancos, o segundo a cair foi o Doug que não resitiu ao ataque de urso do Bob, que ao jogar o corpo contra el flaquito oponente, deixou-o sem armas e desprotegido no chão para um ataque polonês, segundos foram o suficiente para que o grupo 2 tivesse mais uma "baixa", em seguida foi a vez do Tomada que também veio por solo, nenhuma outra opção restou ao Jaca que prontamente se rendeu se qualquer reação. Estamos marcando um novo embate... GALERA, ISSO OCORREU EM 2006 - BOAS RECORDAÇÕES - AGUARDEM MAIS HISTORINHAS...


Autor: Tio Bob